O FLOCO DE NEVE
Todos os
anos no Natal tenho a mesma tradição, vou para a janela e espero por uma
coisa emocionante que infelizmente nunca aparece, um floco de neve.
Mas
aquele dia foi mágico! Mas a magia a sério, não é daquelas artificiais ou que
já vem estragadas na embalagem o dia foi mesmo mágico.
Começou
num domingo, à tarde, estava a jogar Monopoly
(viaja pelo mundo) e ouvi o meu irmão a gritar. Fui à procura dele e não o
encontrei.
Então
decidi voltar para jogar e qual não foi o meu espanto quando vi que o meu
quintal estava coberto de neve. Dei tantos pulos.
Disse à
minha mãe:
- Mãe nem
acreditas no que está a acontecer. Vem lá fora por favor!!
- Estou
muito ocupada filha, vai brincar.
Tinha o
coração partido, e era difícil consertá-lo, pois a minha mãe não tinha tempo
para mim, só estava com ela 2 horas por dia, vocês não imaginam como eu me
sinto no dia a dia.
Então
vesti o meu fato de neve as minhas luvas, o meu cachecol o gorro e fui-me
aventurar na neve fria e gelada que estava quase a derreter.
Primeiro
construí um boneco de neve, depois um gato e ainda um boneco de neve bebé.
Só que de
repente senti alguma coisa molhada a tocar-me na cara, fazendo muita comichão.
Olhei bem
e era um sonho tornado realidade.
O
primeiro floco de neve em Lisboa!
No dia
seguinte era escola, e quando cheguei a casa fiquei espantada.
A minha
mãe disse que ia por descanso na semana o que significava que eu quando
chegasse da escola poderia estar o tempo todo com ela.
O PAI NATAL E O MENINO JESUS
- Quero roupas e brinquedos!
Os reis Magos surpreendidos, viram-se em apuros para satisfazer o pedido do menino. Mas… partiram em busca do presente perfeito!
Passaram-se alguns anos, até que um deles, o Baltazar encontrou uma bola e achou ideal para levar. O Belchior passadas semanas, encontrou algumas roupas e guardou. Gaspar, por outro lado, viu-se aflito para encontrar o presente ideal… e não conseguiu nada… Os três chegaram a casa do menino, mas desta vez trouxeram brinquedos e roupa tão desejados. O menino ficou feliz, mas reparou que Gaspar não trazia nada e para consolá-lo disse-lhe:
- Gaspar, não precisas de ficar triste… ouvi dizer que um tal de Pai Natal oferece muitas prendas a todos e tu também terás uma!
O Gaspar já mais feliz, juntou-se a eles no Natal.
Mas será que a magia do Natal são as prendas?
Vicente Santos, 6º D
O Pai Natal é verde!
Mas havia uma coisa nele que não era normal:
Estava verde como uma árvore de natal,
Tinha um cheiro horrível, nunca cheirei nada igual!
Cheirava mal como se tivesse tomado banho nos esgotos.
Caíam-lhe da barba pedaços de bolo e restos.
Perguntei-lhe o que aconteceu,
Mas ele estava tão triste que nem respondeu.
Isto não faz sentido!
Todo este tempo têm-me mentido?
Fiquei desapontado com o seu visual,
Pois na verdade ele é verde e cheira mal.
Fui ter com o Rodolfo, a sua rena.
E ele contou-me a história, até fiquei com pena!
Roubaram-lhe as prendas e atiraram-no para o lixo!
Há quem diga que foi um monstro ou um estranho bicho.
Eu não acredito em monstros.
Aposto que foram só alguns miúdos marotos.
Agora o Natal está arruinado:
Não há prendas e o Pai Natal está desanimado!
Vou encontrar o culpado e salvar o Natal!
Comecei a elaborar um plano radical.
De repente um monstro verde aparece no quintal:
Era o Grinch e ele queria acabar com o Natal!
Corri rapidamente e fui buscar o Pai Natal.
Eu, ele e Rodolfo estávamos destinados a parar este mal;
Conseguimos recuperar todos os presentes,
Mas aquele monstro era persistente;
Quando dei por mim,
Já era tarde demais.
Estávamos enfiados no lixo, cheios de pudim,
E as nossas cores já não eram normais.
Diana Passos 9º B, Leonor Alves e Filipe David 9º A
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