terça-feira, 31 de janeiro de 2023

OUTROS CONTOS DE NATAL

 O FLOCO DE NEVE

 

Todos os anos no Natal tenho a mesma tradição, vou para a janela e espero por uma coisa emocionante que infelizmente nunca aparece, um floco de neve. 

Mas aquele dia foi mágico! Mas a magia a sério, não é daquelas artificiais ou que já vem estragadas na embalagem o dia foi mesmo mágico. 

Começou num domingo, à tarde, estava a jogar Monopoly (viaja pelo mundo) e ouvi o meu irmão a gritar. Fui à procura dele e não o encontrei. 

Então decidi voltar para jogar e qual não foi o meu espanto quando vi que o meu quintal estava coberto de neve. Dei tantos pulos. 

Disse à minha mãe:

- Mãe nem acreditas no que está a acontecer. Vem lá fora por favor!! 

- Estou muito ocupada filha, vai brincar. 

Tinha o coração partido, e era difícil consertá-lo, pois a minha mãe não tinha tempo para mim, só estava com ela 2 horas por dia, vocês não imaginam como eu me sinto no dia a dia. 

Então vesti o meu fato de neve as minhas luvas, o meu cachecol o gorro e fui-me aventurar na neve fria e gelada que estava quase a derreter.  

Primeiro construí um boneco de neve, depois um gato e ainda um boneco de neve bebé. 

Só que de repente senti alguma coisa molhada a tocar-me na cara, fazendo muita comichão. 

Olhei bem e era um sonho tornado realidade. 

O primeiro floco de neve em Lisboa! 

No dia seguinte era escola, e quando cheguei a casa fiquei espantada. 

A minha mãe disse que ia por descanso na semana o que significava que eu quando chegasse da escola poderia estar o tempo todo com ela. 

 

 Matilde Teixeira, 5.º  I



O PAI NATAL E O MENINO JESUS

   Era uma vez um menino que era muito pobre. Certo dia, três reis foram ter com os pais dele e ofereceram ouro, mirra e incenso. O menino não sabia para que serviam tais tesouros… o que queria era roupa, pois tinha muito frio e brinquedos. O menino via em todos os Natais, as pessoas a receberem presentes. Então disse:
   - Quero roupas e brinquedos!
   Os reis Magos surpreendidos, viram-se em apuros para satisfazer o pedido do menino. Mas… partiram em busca do presente perfeito!
   Passaram-se alguns anos, até que um deles, o Baltazar encontrou uma bola e achou ideal para levar. O Belchior passadas semanas, encontrou algumas roupas e guardou. Gaspar, por outro lado, viu-se aflito para encontrar o presente ideal… e não conseguiu nada… Os três chegaram a casa do menino, mas desta vez trouxeram brinquedos e roupa tão desejados. O menino ficou feliz, mas reparou que Gaspar não trazia nada e para consolá-lo disse-lhe:
   - Gaspar, não precisas de ficar triste… ouvi dizer que um tal de Pai Natal oferece muitas prendas a todos e tu também terás uma!
   O Gaspar já mais feliz, juntou-se a eles no Natal.
   Mas será que a magia do Natal são as prendas?
 
Alcochete, 28 de dezembro de 2022

Vicente Santos, 6º D



O Pai Natal é verde!

 

Eu conheci o Pai Natal,
Mas havia uma coisa nele que não era normal: 
Estava verde como uma árvore de natal,
Tinha um cheiro horrível, nunca cheirei nada igual! 
 
Cheirava mal como se tivesse tomado banho nos esgotos.
Caíam-lhe da barba pedaços de bolo e restos. 
Perguntei-lhe o que aconteceu,
Mas ele estava tão triste que nem respondeu. 
 
Isto não faz sentido! 
Todo este tempo têm-me mentido?
Fiquei desapontado com o seu visual, 
Pois na verdade ele é verde e cheira mal. 
 
Fui ter com o Rodolfo, a sua rena. 
E ele contou-me a história, até fiquei com pena! 
Roubaram-lhe as prendas e atiraram-no para o lixo! 
Há quem diga que foi um monstro ou um estranho bicho. 
 
Eu não acredito em monstros. 
Aposto que foram só alguns miúdos marotos. 
Agora o Natal está arruinado:
Não há prendas e o Pai Natal está desanimado! 
 
Vou encontrar o culpado e salvar o Natal! 
Comecei a elaborar um plano radical.
De repente um monstro verde aparece no quintal:
Era o Grinch e ele queria acabar com o Natal!
 
Corri rapidamente e fui buscar o Pai Natal.
Eu, ele e Rodolfo estávamos destinados a parar este mal; 
Conseguimos recuperar todos os presentes, 
Mas aquele monstro era persistente; 
 
Quando dei por mim, 
Já era tarde demais. 
Estávamos enfiados no lixo, cheios de pudim, 
E as nossas cores já não eram normais.

 


 

Diana Passos 9º B, Leonor Alves e Filipe David 9º A





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