terça-feira, 25 de abril de 2023

25 de abril - Dia da Liberdade


 Manuel Alegre, in 'Atlântico'

Foram dias foram anos a esperar por um só dia.
Alegrias. Desenganos. Foi o tempo que doía
Com seus riscos e seus danos. Foi a noite e foi o dia
Na esperança de um só dia.
Foram batalhas perdidas. Foram derrotas vitórias.
Foi a vida (foram vidas). Foi a História (foram histórias)
Mil encontros despedidas. Foram vidas (foi a vida)
Por um só dia vivida.
Foi o tempo que passava como nunca se passasse.
E uma flauta que cantava como se a noite rasgasse
Toda a vida e uma palavra: liberdade que vivia
Na esperança de um só dia.
Musa minha vem dizer o que nunca então disse
Esse morrer de viver por um dia em que se visse
um só dia e então morrer. Musa minha que tecias
um só dia dos teus dias.
Vem dizer o puro exemplo dos que nunca se cansaram
musa minha onde contemplo os dias que se passaram
sem nunca passar o tempo. Nesse tempo em que daria
a vida por um só dia.
Já muitas águas correram já muitos rios secaram
batalhas que se perderam batalhas que se ganharam.
Só os dias morreram em que era tão curta a vida
Por um só dia vivida.
E as quatro estações rolaram com seus ritmos e seus ritos.
Ventos do Norte levaram festas jogos brincos ditos.
E as chamas não se apagaram. Que na ideia a lenha ardia
Toda a vida por um dia.
Fogos-fátuos cinza fria. Musa minha que cantavas
A canção que se vestia com bandeiras nas palavras:
Armas que o tempo tecia. Minha vida toda a vida
Por um só dia vivida.

quarta-feira, 19 de abril de 2023

Dia da Liberdade - o 25 de abril celebra-se com poesia...

 Conquista

 

Livre não sou, que nem a própria vida
Mo consente.
Mas a minha aguerrida
Teimosia
É quebrar dia a dia
Um grilhão da corrente.

Livre não sou, mas quero a liberdade.
Trago-a dentro de mim como um destino.
E vão lá desdizer o sonho do menino
Que se afogou e flutua

Entre nenúfares de serenidade
Depois de ter a lua!

Miguel Torga, in 'Cântico do Homem'

terça-feira, 11 de abril de 2023

DESAFIO DE MARÇO... ainda a decorrer!!


Constrói um texto a partir de uma imagem inspiradora. Podes recorrer ao teu álbum de fotografias, escolher a imagem de um quadro, por exemplo, ou uma ilustração...  
Inspira-te e escreve!

Envia-nos o teu texto e imagem em formato digital para: entrelinhas300@gmail.com

Não te esqueças de indicar o teu nome, ano e turma!


 

quinta-feira, 23 de março de 2023

Vencedor do desafio de Fevereiro - História de Amor sem A

 




TEXTO VENCEDOR

 


História de Amor sem A - Menção Honrosa



Um inglês em território Luso

 

   Tyler, é um jovem inglês que nem sequer entende muito bem o português pois chegou recentemente. Ele vive no Porto, junto do rio Douro. Perto do mesmo rio existe o domicílio de Leonor. Tyler conheceu Leonor no outono, desde o momento que viu, ele deu-lhe o nome de "miss pretty". Leonor riu-se com o nome giro, disse que ele tem um enorme sentido de humor, Tyler corou com o riso de Leonor e sorriu um pouco tímido. Todos do colégio dizem que ele é um menino tímido, exceto com "Miss pretty". Ele nem consegue esconder o que sente, e Leonor diz que Tyler é um miúdo fixe e têm um sorriso tonto. Resumindo, feitos um pro outro.

   Quinze meses depois Tyler recebe correio, foi o tio que lhe enviou, veio um bilhete de comboio e escrito que no próximo mês Tyler têm de ir de novo pro reino unido. Leonor ficou triste, chorou um pouco, Tyler usou o seu sentido humorístico, de pouco serviu.

No momento, Leonor nem teve tempo de se despedir, só lhe disse "eu gosto de ti". Ele sem entender muito bem o que lhe foi dito, entrou no comboio, sentou, pegou o telemóvel e pesquisou o que é "eu gosto de ti", ficou em choque. Como lhe pode dizer que sente o mesmo? Ficou em silêncio, pensou que foi estúpido por nem lhe ter dito os seus sentimentos

O tempo continuou e mesmo muito, muito, muito tempo depois Tyler regressou. Procurou Leonor pelo Porto inteiro, nem um vestígio de "Miss pretty", sentiu-se perdido e triste. Só que, de regresso pro hotel, viu um rosto conhecido, ficou uns minutos imóvel. "Só pode ser Leonor!" Nem pensou três vezes, tocou-lhe no ombro.

Leonor olhou de repente e sorriu.


Maria Carolina Santos, 9ºC


 

HISTÓRIA DE AMOR SEM A - Outras participações

 José e Inês

 No fim do séc. XX, em Londres José vê Inês

De olhos no relógio.

 

Um beijo José deu,

E Inês bichinhos no corpo percebeu.

 

Inês, de José, recebe elogio

Os dois sentem-se felizes...

 

Logo, vem Luís de olhos em Inês,

Luís decide discutir com José sobre Inês.

 

Inês em nervos...

José cumpre com todos os objetivos.

 

Luís perde e José vence

José, o Luís convence...

 

José sozinho com Inês

Percorre Londres.

 

No redor do Big Ben

Inês diz I Love You José!

 

Daniela Nobre 6º I


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O Nélson escreveu um bilhete com o propósito de conhecer melhor Inês. Logo que Inês o recebeu, ficou muito contente por poder viver um pouco do que é novo e recente. Logo que o Nélson soube que lhe foi entregue o seu bilhete, ficou super contente, pois ele sonhou com Inês recebendo-o.

Inês perguntou-se se este Nélson é um querido ou se é um seguidor secreto.

Nélson descobriu que Inês vive no mesmo beco que ele, por isso perseguiu Inês, primeiro começou por ser discreto e depois foi descoberto. Inês deixou de sentir conforto em seu domicílio e noutros sítios.

Inês percebeu que Nélson quer ser íntimo, pois tem um sentimento por Inês. Estes meninos querem ter conexões entre eles por isso prosseguem muito sem entender.

Depois, Inês teve uns sentimentos por Nélson, e logo que este soube disto, ficou contentíssimo. Logo depois este foi pedir um encontro com Inês e logo lhe respondeu que sim e ele ficou muito sorridente.

No fim do encontro, nem foi Nélson, foi surpreendentemente Inês que pediu Nélson em esposório, pois o seu sentimento esperou muito pouco tempo.

E no fim disto tudo, Nélson foi viver no domicílio de Inês no beco em que ele vive desde pequenino.


Martim Pina 9º K


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Íris e Rui primos muito próximos desde pequenos, ouvem o tio de Íris dizer que têm de ir viver no exterior de Sines, no Reino Unido por motivos econômicos o que os emburrece muito. Íris e Rui sempre que põem o pé em frente do outro sentem um sentimento triste por terem de viver longe de onde se entendem como gente. Depois de um tempo no Reino Unido um deles quis conhecer o exterior de seu condomínio, por isso eles decidem ir ver os répteis no zoo. Depois um tempo depois de se moverem do zoo eles dirigem se no sentido de um shopping onde seguem em frente e to enter on Nike. Íris vê um jovem lindo e bonito mexendo nos tênis e decide ir exprimir o sentimento que sentiu vendo-o. Logo que o jovem sente uns olhos sobre si, ele vê que Íris sente o mesmo sentimento que ele. Depois uns meses John e Íris conhecem se melhor e percebem que sentem o mesmo sentimento um pelo outro. Muito tempo depois John expõe os sentimentos que tem por Íris e vivem felizes em todo o sempre.

                                                                                                                                

 Sara Gomes 9º C


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Num domingo escuro te vi e fiquei envolvido, pensei que fosses um delírio depois que estive contigo fiquei preso nos teus olhos, no teu rosto.

Enviei te um pedido com o intuito de termos um encontro, e tu renuíste, chorei muito, senti que em mim um sentimento de necessidade.

Muitos meses depois, em fevereiro, reencontrei te, perto de um rio, pensei em ir conviver contigo de novo, fiquei receoso tive medo de sentir o mesmo que senti tempos antes

Contudo ergui me e fui ter contigo, porem consegui conviver contigo, contudo, impossível esquecer o que me fizeste, porem depois de um certo tempo que prosseguimos convivendo, e eu pensei que fosse forte suficiente de exercer um pedido de compromisso.


André Harthoorn 9º C


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“O Sonho”

Íris vê filmes e lê livros que convertem todos os seus sonhos em momentos de puro contento.

Um dos sonhos de Íris, é ter um encontro com um jovem incrível e que este lhe mostre que ser feliz é possível. Num segundo, Íris consegue descrevê-lo, é jovem, bonito e feliz. É honesto e vive o hoje como se fosse um pequeno sopro, breve e veloz.

Porém, em nenhum momento do seu próprio enredo, Iris acreditou que fosse descobrir o seu príncipe. Esse encontro ocorreu no mês de dezembro, mês sombrio e triste, em que dois jovens com um singelo sorriso conseguem prever o que o futuro lhes pode oferecer.

Inês Nascimento 9º C




terça-feira, 31 de janeiro de 2023

Texto vencedor - Um Natal de recomeços

Um Natal de recomeços


Há muitos e muitos anos numa pequena aldeia chamada Folha Branca festejava-se uma
época muito especial chamada de Natal. Essa aldeia era graciosa, fria, coberta de neve no
inverno e coberta de cravinas, cravos e dálias no verão.

Nessa aldeia vivia um rapaz pobre chamado Daniel. Daniel era loiro com os olhos
azuis cinza que brilhavam mais do que qualquer diamante. Era um rapaz lindíssimo e
muito bondoso, mas não era feliz. Não tinha uma casa nem tinha uma família por isso não
conseguia sentir o Natal. Não sentia a sua magia, não sentia o amor, nem o seu espírito.
Olhava à sua volta e reparava na felicidade de todas as pessoas e gostava de vê-las assim.
Com as gargalhadas que ouvia, os sorrisos que via nas suas caras, mas nunca conseguira
sentir aquilo na sua vida. Passava o Natal no norte de Folha Branca onde se podia sentir
em paz, mas não sentia felicidade. Para encontrar comida tinha de atravessar vales e
florestas, montanhas e rochedos. Os outros habitantes da cidade nunca tinham dado por
ele, pois ele não gostava de se mostrar.

No dia de Natal chegou uma pequena aia a Folha Branca. O seu nome era Amália. Era
uma rapariga linda. O seu cabelo era da cor do caramelo e seu olhar era o de um anjo.
Passava o Natal a trabalhar e a servir os mais ricos. Tal como Daniel não era feliz e nunca
aprendera o significado dessa palavra. Quando chegou, ficou maravilhada com tudo à sua
volta. Estava tudo enfeitado com luzes brilhantes, azevinhos e pinheiros. Enquanto se
dirigia para a casa de seu chefe, para servi-lo, reparou num jovem que se escondia por
detrás de umas árvores. Esse jovem era Daniel que rapidamente fugiu quando reparou
que Amália o avistou. Amália correu atrás dele para poder saber quem era.
- Espere! Não vá! - gritou Amália.

Ao ouvir a voz da jovem, Daniel parou perguntando-lhe:

- O que quer de mim?

- Queria saber quem é e porque está a fugir…

Daniel contou a sua história a Amália e ela percebeu que afinal não era a única que
nunca sentira a felicidade. Depois de uma longa conversa, sentaram-se em frente a uma
casa velha e destruída. Curiosos quiseram entrar. Mal entraram repararam que não restava quase nenhuma antiguidade da casa, mas Daniel reparou numa pequena carta caída no chão. Amália insistiu que Daniel lêsse a carta e ele assim o fez. Na carta estava escrito:
“Sou o José, o homem que trouxe paz a Folha Branca. Não sei em que ano ou em que
época estamos, mas quem ler esta carta de certeza que é alguém especial. Eu não estou
neste mundo, mas espero que o que fiz há bastantes anos, se mantenha. O meu dever
sempre foi preservar a paz da minha bonita aldeia. No dia de Natal algo de bom vai
realizar-se. Um desejo irá mudar a vida de indivíduos que não são felizes nesta época
especial, mas para isso necessitará de fazer algo. Terá de se dirigir ao norte de Folha
Branca e subirá à enorme montanha gritando: Eu desejo ser feliz.”
Assim que Daniel acabou de ler a carta, esta imediatamente desapareceu. Amália e
Daniel perceberam que teriam de fazer aquele dever para mudar as suas vidas em algo
melhor. Parecia algo impossível, contudo iria realizar o maior desejo dos jovens. No dia
de Natal partiram em direção ao norte e com sorte, estariam lá ao anoitecer. O vento
rasgava o ar, a água enchia o riacho e a neve caía lentamente. A viagem tornava-se cada
vez mais difícil e Amália não estava a conseguir continuar.

Daniel virou-se para ela e afirmou:

- Amália, não pode desistir! Temos de nos dirigir para o norte, por mais difícil que
seja!
- Mas eu já não tenho forças! Vou acabar por morrer congelada. Vai ter de continuar
sem mim. – respondeu Amália em sofrimento.

Nesse momento Daniel não sabia o que fazer. Só sabia que não podia deixar Amália
naquele estado. Era a única pessoa que o compreendera e que o podia ajudar a ser feliz.
Agarrou em Amália, enrolando o seu casaco em redor dela. Começou a correr contra os
ventos, as águas e a neve gelada dirigindo-se o mais rapidamente ao norte de Folha
Branca. Por fim, quando chegou à grande montanha pousou Amália numa rocha gritando:
- Desejo ser feliz com a Amália e que o futuro nos una! Tudo o que eu preciso é dela.
Ditas as palavras, o vento, as águas e a neve pararam. A tempestade adormeceu e no
cimo da enorme montanha ergueu-se uma bonita casa de madeira toda iluminada. Daniel
não olhando para a casa, dirigiu-se a Amália perguntando:

- Está bem? A tempestade já terminou, pode levantar-se.

Demorou um pouco a obter a resposta e Daniel começou a ficar preocupado, mas assim
que lhe deu a mão viu os seus olhos a abrirem-se lentamente e Amália levantou-se
abraçando Daniel.

O final deste conto já se sabe. Ficaram os dois juntos e foram felizes, percebendo
que a felicidade estava à sua frente. Apesar de terem uma casa e condições para viver, a
maior felicidade dos dois era terem-se um ao outro.


Carolina Viegas, 8º ano

 

Texto Vencedor - Um Natal de Recomeços




 

VENCEDOR DO DESAFIO DE DEZEMBRO/JANEIRO

 

OUTROS CONTOS DE NATAL

 O FLOCO DE NEVE

 

Todos os anos no Natal tenho a mesma tradição, vou para a janela e espero por uma coisa emocionante que infelizmente nunca aparece, um floco de neve. 

Mas aquele dia foi mágico! Mas a magia a sério, não é daquelas artificiais ou que já vem estragadas na embalagem o dia foi mesmo mágico. 

Começou num domingo, à tarde, estava a jogar Monopoly (viaja pelo mundo) e ouvi o meu irmão a gritar. Fui à procura dele e não o encontrei. 

Então decidi voltar para jogar e qual não foi o meu espanto quando vi que o meu quintal estava coberto de neve. Dei tantos pulos. 

Disse à minha mãe:

- Mãe nem acreditas no que está a acontecer. Vem lá fora por favor!! 

- Estou muito ocupada filha, vai brincar. 

Tinha o coração partido, e era difícil consertá-lo, pois a minha mãe não tinha tempo para mim, só estava com ela 2 horas por dia, vocês não imaginam como eu me sinto no dia a dia. 

Então vesti o meu fato de neve as minhas luvas, o meu cachecol o gorro e fui-me aventurar na neve fria e gelada que estava quase a derreter.  

Primeiro construí um boneco de neve, depois um gato e ainda um boneco de neve bebé. 

Só que de repente senti alguma coisa molhada a tocar-me na cara, fazendo muita comichão. 

Olhei bem e era um sonho tornado realidade. 

O primeiro floco de neve em Lisboa! 

No dia seguinte era escola, e quando cheguei a casa fiquei espantada. 

A minha mãe disse que ia por descanso na semana o que significava que eu quando chegasse da escola poderia estar o tempo todo com ela. 

 

 Matilde Teixeira, 5.º  I



O PAI NATAL E O MENINO JESUS

   Era uma vez um menino que era muito pobre. Certo dia, três reis foram ter com os pais dele e ofereceram ouro, mirra e incenso. O menino não sabia para que serviam tais tesouros… o que queria era roupa, pois tinha muito frio e brinquedos. O menino via em todos os Natais, as pessoas a receberem presentes. Então disse:
   - Quero roupas e brinquedos!
   Os reis Magos surpreendidos, viram-se em apuros para satisfazer o pedido do menino. Mas… partiram em busca do presente perfeito!
   Passaram-se alguns anos, até que um deles, o Baltazar encontrou uma bola e achou ideal para levar. O Belchior passadas semanas, encontrou algumas roupas e guardou. Gaspar, por outro lado, viu-se aflito para encontrar o presente ideal… e não conseguiu nada… Os três chegaram a casa do menino, mas desta vez trouxeram brinquedos e roupa tão desejados. O menino ficou feliz, mas reparou que Gaspar não trazia nada e para consolá-lo disse-lhe:
   - Gaspar, não precisas de ficar triste… ouvi dizer que um tal de Pai Natal oferece muitas prendas a todos e tu também terás uma!
   O Gaspar já mais feliz, juntou-se a eles no Natal.
   Mas será que a magia do Natal são as prendas?
 
Alcochete, 28 de dezembro de 2022

Vicente Santos, 6º D



O Pai Natal é verde!

 

Eu conheci o Pai Natal,
Mas havia uma coisa nele que não era normal: 
Estava verde como uma árvore de natal,
Tinha um cheiro horrível, nunca cheirei nada igual! 
 
Cheirava mal como se tivesse tomado banho nos esgotos.
Caíam-lhe da barba pedaços de bolo e restos. 
Perguntei-lhe o que aconteceu,
Mas ele estava tão triste que nem respondeu. 
 
Isto não faz sentido! 
Todo este tempo têm-me mentido?
Fiquei desapontado com o seu visual, 
Pois na verdade ele é verde e cheira mal. 
 
Fui ter com o Rodolfo, a sua rena. 
E ele contou-me a história, até fiquei com pena! 
Roubaram-lhe as prendas e atiraram-no para o lixo! 
Há quem diga que foi um monstro ou um estranho bicho. 
 
Eu não acredito em monstros. 
Aposto que foram só alguns miúdos marotos. 
Agora o Natal está arruinado:
Não há prendas e o Pai Natal está desanimado! 
 
Vou encontrar o culpado e salvar o Natal! 
Comecei a elaborar um plano radical.
De repente um monstro verde aparece no quintal:
Era o Grinch e ele queria acabar com o Natal!
 
Corri rapidamente e fui buscar o Pai Natal.
Eu, ele e Rodolfo estávamos destinados a parar este mal; 
Conseguimos recuperar todos os presentes, 
Mas aquele monstro era persistente; 
 
Quando dei por mim, 
Já era tarde demais. 
Estávamos enfiados no lixo, cheios de pudim, 
E as nossas cores já não eram normais.

 


 

Diana Passos 9º B, Leonor Alves e Filipe David 9º A





quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

Um pássaro cativado (desafio de novembro)

Um dia, como todos os outros, passava perto da floresta uma linda menina de cabelos loiros e vestido vermelho.

Certo dia, essa menina encontrou um pássaro lindo que não parava de cantar, então, a menina perguntou:

 - Desculpa passarinho, mas porque não paras de cantar?

 - Oh, eu queria mas eu não tenho mais nada para fazer se não cantar, ainda ninguém me cativou. -disse o passarinho.

- O que é isso de cativar? -perguntou a menina sem perceber. 

- Cativar é: dás-me o teu coração e eu dou-te o meu e somos amigos para sempre, ou seja, se me cativares é eterno.

- Okay eu gostava muito, mas...

- Mas o quê? -perguntou o passarinho desesperado.

- E se eu não cumprir o tal compromisso de cativar?

- Não te preocupes eu confio em ti- disse o passarinho contente.

E assim foi, a menina cativou o pobre passarinho e ele agora só cantava de manhã cedinho porque o resto do dia estava ocupado a brincar com a menina. E ela nunca quebrou o compromisso, sempre foram os melhores amigos, e nunca ninguém os impediu de brincar.

E foram felizes assim! O pássaro a pensar na menina e a menina a pensar no pássaro.

 

Principezinho, ainda ninguém me cativou”. Antoine de Saint-Exupéry

Maria Clara Esteves, 7°C

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Obrigada pela tua participação!

A equipa Entrelinhas 

O Esquecimento (desafio de novembro)

      Sete da manhã, o despertador tocou. O menino Tiago Colheitas acordou com o barulho irritante do despertador, que ouvia todas as manhãs e levantou-se. Espreguiçou-se e dirigiu-se à janela para ver como estava o tempo. Era um belo dia de sol e à primeira vista parecia que ia ser um dia perfeito.

O Tiago vestiu-se imediatamente e foi tomar o pequeno almoço. Para o Tiago um bom leitinho com bolachas era tudo o que ele precisava para começar bem o dia, mas também para ter energia durante toda a manhã.

Tudo estava a correr lindamente até o Tiago ter descoberto que não havia leite nem bolachas. Triste da vida, foi escovar os dentes e no fim dirigiu-se para a paragem do autocarro escolar.

Eram 8.45h da manhã e o autocarro recolheu os alunos. A meio da viagem para a escola, o Tiago reparou que se tinha esquecido de pôr na sua mochila a pen, onde havia guardado o trabalho de Inglês, que iria apresentar na aula com os seus colegas, Abel e João.

Mal chegou à escola foi imediatamente ter com eles, a quem explicou o seu esquecimento da pen. O Abel, como nem sempre se dava bem com o João, aproveitou essa falha e começou logo a atirar as culpas para cima dele, dizendo-lhe que deveria ter lembrado o Tiago por SMS como tinham combinado entre os três.

  Aventuras de uma rapariga como tu, “Eram 8.45h da manhã e o autocarro recolheu os alunos.” Katie Kirbye

Rita Silva, 7B

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A equipa Entrelinhas